10 de dezembro de 2008
Sinistro!
8 de dezembro de 2008
TRIcolor
3 de dezembro de 2008
Uma carta de sentimentos
Carta de Santa Catarina
As cenas e situações vividas neste final de semana prolongado em Itajaí nos fizeram chorar de alegria, raiva, tristeza e impotência.
Que Deus tenha piedade daqueles:
- Que se aproveitaram a situação para fazer saques em Supermercados, levando principalmente bebidas e cigarros
- Que pediam 5 reais por um litro de água mineral.
- Que chegaram a pedir 150 reais por um botijão de gás.
- Que foram pedir donativos de água e alimentos nas áreas secas pra vender nas áreas alagadas.
- Que foram comer e pegar roupas nos centros de triagem mesmo não tendo suas
casas atingidas.
- Que esperaram as pessoas saírem das suas casas para roubarem o que restava.
- Que fizeram pessoas dormir em telhados e lajes com frio e fome para não ter suas casas saqueadas.
- Que simplesmente fizeram de conta que nada acontecia, por estarem em áreas secas.
Da mesma forma, que Deus abençoe:
- Aqueles que atenderam ao chamado das rádios e se apresentaram no domingo
no quartel dos bombeiros para ajudar de qualquer forma.
- Os bombeiros que tiveram paciência com a gente no quartel para nos instruir e nos orientar nas atividades que devíamos desenvolver.
- A turma das lanchas, os donos das lanchinhas de pescarias de fim de semana que rapidamente trouxeram seus barquinhos nas suas carretas e fizeram tanta diferença.
- À equipe da lancha, gente sensacional que parecia que nos conhecíamos de toda uma vida.
- Aos soldados do exército do Paraná e do Rio Grande do Sul.
- Aos gaúchos, tantas vezes vitimas de nossas brincadeiras que trouxeram caminhões e caminhões de mantimentos.
- Aos cadetes da Academia da Polícia Militar que ainda em formação se portaram com veteranos.
- Aos Bombeiros e Policias locais que resgataram, cuidaram, orientaram e auxiliaram de todas as formas, muitas vezes com as suas próprias casas embaixo das águas.
- Aos Médicos Voluntários. Às enfermeiras Voluntárias.
- Aos bombeiros do Paraná que trabalharam ombro a ombro com os nossos.
- Aos Helicópteros da Aeronáutica e Exercito que fizeram os resgates nos locais de difícil acesso.
- Aos incansáveis do SAMU e das ambulâncias em geral, que não tiveram tempo nem pra respirar.
- Ao pessoal do Helicóptero da Polícia Militar de São Paulo, que mostrou que longo é o braço da solidariedade.
- Ao pessoal das rádios que manteve a população informada e manteve a esperança de quem estava isolado em casa.
- Aos estudantes que emprestaram seus físicos para carregar e descarregar caminhões nos centros de triagem.
- Às pessoas que cozinharam para milhares de estranhos.
- Ao empresário que não se identificou e entregou mais de mil marmitex no
centro de triagem.
- A todos que doaram nem que seja uma peça de roupa.
- A todos que serviram nem que seja um copo de água a quem precisou.
- A todos que oraram por todos. Ao Brasil todo, que chorou nossos mortos e nossas perdas.
- Aos novos amigos que fiz no centro de triagem, na segunda-feira.
- A todos aqueles que me ligaram preocupados com a gente. A todos aqueles que ainda se preocupam por alguém.
- A todos aqueles que fizeram algo, mas eu não soube ou esqueci.
Há alguns anos, numa grande enchente na Argentina um anônimo escreveu isto:
COMEÇAR DE NOVO
Eu tinha medo da escuridão
Até que as noites se fizeram longas e sem luz
Eu não resistia ao frio facilmente
Até passar a noite molhado numa laje
Eu tinha medo dos mortos
Até ter que dormir num cemitério
Eu tinha rejeição por quem era de Buenos Aires
Até que me deram abrigo e alimento
Eu tinha aversão a Judeus
Até darem remédios aos meus filhos
Eu adorava exibir a minha nova jaqueta
Até dar ela a um garoto com hipotermia
Eu escolhia cuidadosamente a minha comida
Até que tive fome
Eu desconfiava da pele escura
Até que um braço forte me tirou da água
Eu achava que tinha visto muita coisa
Até ver meu povo perambulando sem rumo pelas ruas
Eu não gostava do cachorro do meu vizinho
Até naquela noite eu o ouvir ganir até se afogar
Eu não lembrava os idosos
Até participar dos resgates
Eu não sabia cozinhar
Até ter na minha frente uma panela com arroz e crianças com fome
Eu achava que a minha casa era mais importante que as outras
Até ver todas cobertas pelas águas
Eu tinha orgulho do meu nome e sobrenome
Até a gente se tornar todos seres anônimos
Eu não ouvia rádio
Até ser ela que manteve a minha energia
Eu criticava a bagunça dos estudantes
Até que eles, às centenas, me estenderam suas mãos solidárias
Eu tinha segurança absoluta de como seriam meus próximos anos
Agora nem tanto
Eu vivia numa comunidade com uma classe política
Mas agora espero que a correnteza tenha levado embora
Eu não lembrava o nome de todos os estados
Agora guardo cada um no coração
Eu não tinha boa memória
Talvez por isso eu não lembre de todo mundo
Mas terei mesmo assim o que me resta de vida para agradecer a todos
Eu não te conhecia
Agora você é meu irmão
Tínhamos um rio
Agora somos parte dele
É de manhã, já saiu o sol e não faz tanto frio
Graças a Deus
Vamos começar de novo.
(Anônimo)
25 de novembro de 2008
21 de novembro de 2008
AAHH o Verão
Chegou o verão!
Verão também é sinônimo de pouca roupa e muito chifre, pouca cintura e muita gordura, pouco trabalho e muita micose.
Verão é picolé de Kisuco no palito reciclado, é milho cozido na água da torneira, é coco verde aberto pra comer a gosminha branca.
Verão é prisão de ventre de uma semana e pé inchado que não entra no tênis.
Mas o principal ponto do verão é.... a praia!
Ah, como é bela a praia.
Os cachorros fazem cocô e as crianças pegam pra fazer coleção.
Os casais jogam frescobol e acertam a bolinha na cabeça das véias.
Os jovens de jet ski atropelam os surfistas, que por sua vez, miram a prancha pra abrir a cabeça dos banhistas..
O melhor programa pra quem vai à praia é chegar bem cedo, antes do sorveteiro, quando o sol ainda está fraco e as famílias estão chegando.
Muito bonito ver aquelas pessoas carregando vinte cadeiras, três geladeiras de isopor, cinco guarda-sóis, raquete, frango, farofa, toalha, bola, balde, chapéu e prancha, acreditando que estão de férias.
Em menos de cinqüenta minutos, todos já estão instalados, besuntados e prontos pra enterrar a avó na areia.
E as crianças? Ah, que gracinhas!
Os bebês chorando de desidratação, as crianças pequenas se socando por uma conchinha do mar, os adolescentes ouvindo walkman enquanto dormem.
As mulheres também têm muita diversão na praia, como buscar o filho afogado e caminhar vinte quilômetros pra encontrar o outro pé do chinelo.
Já os homens ficam com as tarefas mais chatas, como perfurar o poço pra fincar o cabo do guarda-sol.
É mais fácil achar petróleo do que conseguir fazer o guarda-sol ficar em pé.
Mas tudo isso não conta, diante da alegria, da felicidade, da maravilha que é entrar no mar!
Aquela água tão cristalina, que dá pra ver os cardumes de latinha de cerveja no fundo.
Aquela sensação de boiar na salmoura como um pepino em conserva.
Depois de um belo banho de mar, com o rego cheio de sal e a periquita cheia de areia, vem aquela vontade de fritar na chapa.
A gente abre a esteira velha, com o cheiro de velório de bode, bota o chapéu, os óculos escuros e puxa um ronco bacaninha.
Isso é paz, isso é amor, isso é o absurdo do calor!!!!!
Mas, claro, tudo tem seu lado bom.
E à noite o sol vai embora.
Todo mundo volta pra casa tostado e vermelho como mortadela, toma banho e deixa o sabonete cheio de areia pro próximo.
O Shampoo acaba e a gente acaba lavando a cabeça com qualquer coisa, desde creme de barbear até desinfetante de privada.
As toalhas, com aquele cheirinho de mofo que só a casa da praia oferece.
Aí, uma bela macarronada pra entupir o bucho e uma dormidinha na rede pra adquirir um bom torcicolo e ralar as costas queimadas.
Todo mundo vai dormir bêbado e emburrado, babando na fronha e torcendo, pra que na manhã seguinte, faça aquele sol e todo mundo possa se encontrar no mesmo inferno tropical.
Qualquer semelhança com a vida real, é uma mera coincidência.
Quero Férias!
AQUELE ABRAÇO
20 de novembro de 2008
O cerrado, o coração e os tipos de amor...
E ai, pessoas!
Depois de tantos dias de chuva, hoje o dia amanheceu lindo! O céu azul, a grama verdinha, o sol radiante! Uma pessoa fez um comentário engraçado: “O cerrado é mesmo muito frouxo! A seca vem, castiga! Fica tudo sem graça, pálido... E é só dar uma chuvinha pra ficar tudo verdinho e magnífico!”... Cheguei a conclusão que o cerrado é como um coração eternamente romântico, dramático, melancólico, apaixonado... Não importa quantas vezes o amor o derrube. Basta um sorrisinho, pra amolecer de novo... e voltar ao entusiasmo.
E afetada por essa reflexão emotiva, fui procurar o que significava “amor” no wikipédia (é! Assumo que isso foi meio viagem...). E o pior é que me deparei com várias coisas! Algumas interessantes. Olha essa:
“Susan Hendrick e Clyde Hendrick desenvolveram uma Escala de Atitudes Amorosas baseados na teoria de Alan John Lee, teoria chamada Estilos de amor. Lee identificou seis tipos básicos em sua teoria. Nestes tipos as pessoas usam em suas relações interpessoais:
Eros (amor)- um amor apaixonado fundamentado e baseado na aparência física
Psiquê- um amor "espiritual", baseado na mente e nos sentimentos eternos
Ludus- o amor que é jogado como um jogo; amor brincalhão
Storge- um amor afetuoso que se desenvolve lentamente, com base em similaridade
Pragma - pragmática amor, amor que visualiza apenas o momento e a necessidade temporária, do agora.
Mania - amor altamente emocional; instável; o estereótipo de amor romântico
Agape - amor altruísta; espiritual
Hendrick e Hendrick encontraram em sua pesquisa os seguintes dados: os homens tendem a ser mais lúdicos e maníacos, enquanto as mulheres tendem a ser estéricas e pragmáticas. Relacionamentos baseados em amor de estilos semelhantes tendem a durar mais tempo.”
Existem estilo de amor. E os homens são maníacos e as mulheres estéricas! Então tá, né...
p.s.: Não, não estou apaixonada! rsrs
18 de novembro de 2008
29 de outubro de 2008
Falha nossa!
23 de outubro de 2008
Com a reforma ortográfica, vale a reflexão.
Adequação lingüística, uma questão de bom senso.
Há muito tempo se discute o que é certo e o que é errado com relação aos usos da linguagem. Usar a língua é como usar roupas, tudo é permitido desde que sejam respeitadas as convenções necessárias. Ninguém vai à praia num dia de sol usando terno, gravata ou salto alto e vestido de noite. Assim como ninguém vai para uma entrevista de emprego de biquíni, canga ou sunga e chinelos. Imagine você chegando a uma festa em que todos estão usando terno, gravata e vestido longo e só você está de jeans e camiseta. Seria o “mico” do ano. Com a linguagem acontece o mesmo. Temos vários estilos de linguagem - variantes lingüísticas - e nada é errado, desde que saibamos usá-los de acordo com as convenções sociais.
Cada comunidade tem sua própria forma de se expressar. Se pensarmos em nível nacional, cada região do país tem sua maneira de usar a língua. Um gaúcho fala diferente do mineiro, que fala diferente do paulista, que fala diferente do pernambucano, e assim por diante. A essas diferenças chamamos variantes lingüísticas. Não há uma variante melhor que a outra, todas são igualmente importantes e representativas da cultura das comunidades que as falam. Portanto, quando rimos de um caipira que fala “Nóis fizemu um bolo procê”, estamos agindo com preconceito, o preconceito lingüístico, porque julgamos nossa forma de falar superior a do outro. Portanto cada povo não só pode, como deve, preservar sua forma de se comunicar dentro de sua comunidade, pois essa fala nos representa, ela é parte determinante do que somos.
Com a língua escrita a coisa não é muito diferente. Temos os vários ambientes de escrita e cada um deles é diferente do outro. Um texto jurídico é diferente de um texto acadêmico, que é diferente de um bilhete, que é diferente de um bate-papo no MSN e assim por diante. Portanto, tanto na língua falada, como na escrita, devemos respeitar algumas convenções.
Existe uma necessidade de nos fazermos entender e para isso devemos respeitar algumas regras. O uso de uma variante lingüística qualquer dentro de um ambiente que requer o uso da variante padrão pode ocasionar problemas de comunicação. Imagine você abrindo um jornal de circulação nacional e lendo a seguinte manchete: “Menino rouba o cacetinho do padeiro”. Muitos de nós nos assustaríamos com esse texto, entretanto trata-se de uma linguagem regional, para algumas comunidades cacetinho é pão. Nesse caso o que houve foi o uso inadequado da linguagem regional. Um jornal de circulação nacional exige que a notícia seja escrita em língua padrão, ou seja, aquela linguagem que é comum a todos.
Na internet é muito comum ocorrem erros assim. Pessoas acostumadas a usar os chats, fazem uso do internetês, linguagem criada para facilitar os diálogos, para agilizar as conversas. Não é problema algum as pessoas se utilizarem de expressões como, “vc”, “naum”, “kza”, quando estão teclando no MSN ou em qualquer outro ambiente de bate-papo, desde que o interlocutor domine a mesma linguagem. Entretanto quando essas pessoas estendem essa linguagem a outros ambientes, como fazer comentários em blogs, escrever textos em blogs, em qualquer outro site da internet, ou texto profissional ou escolar, estão cometendo o “pecado” da inadequação lingüística. Um texto que pode ser lido por milhões de pessoas deve ser escrito na língua padrão, deve respeitar as regras exigidas por essa variante para que todos se entendam. É importante que conheçamos a língua padrão para que possamos nos comunicar com todos e mostrarmos conhecimento e domínio do nosso idioma. Ninguém consegue um bom emprego se escrever um currículo cheio de abreviações e erros ortográficos. Imagine alguém enviar um currículo escrito “Ispecialista em makinas de flucho”. O profissional pode ser o melhor especialista da área, mas dificilmente irá conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho, pois demonstra um péssimo conhecimento lingüístico.
A internet é hoje um dos meios que temos para conhecer as pessoas e suas capacidades. Através de um texto escrito por alguém no ambiente virtual podemos avaliar sua formação e seus conhecimentos. Saber transitar por várias variantes lingüísticas e adequá-las ao ambiente correto é uma amostra da capacidade intelectual e também profissional do autor do texto. Por isso devemos cuidar da nossa linguagem, como cuidamos do nosso visual, caso contrário nossos textos se tornarão o “mico da net”.
Texto muito bem escrito pela mineira Elaine Cristina Carvalho Duarte natural de Itajubá, formada em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais e mestre em Literatura pela Universidade de Brasília.
21 de outubro de 2008
Terça Feira é dia de quadrinhos!
17 de outubro de 2008
Hoje é sexta-feira!
16 de outubro de 2008
Salvem o planeta!
15 de outubro de 2008
Fly a ballon
14 de outubro de 2008
13 de outubro de 2008
Crise Financeira
CORAGEM
12 de outubro de 2008
ANOS 90 - Momento nostalgia
11 de outubro de 2008
Silvio Santos
10 de outubro de 2008
Mendigos na era da internet.
Deu no site da globo.
Mendigos já estão na internet e mantêm até seus prróprios blogs.
Mundo globalizado é isso aí! A inclusão digital começa a aproximar mendigos do mundo de possibilidades que a internet propicia. Um batalhão de sem-teto está recorrendo a bibliotecas públicas e computadores em abrigos sociais para deixar sua impressão digital na web. Muitos já têm blogs. Um site de destaque é o do Project Kengikat, que conta histórias do pessoal das ruas.
A imagem de um mendigo usando um laptop se tornou uma das mais disseminadas por email nas últimas semanas na Inglaterra, como mostra o " The Sun".
"Um mendigo com um laptop consegue um tremendo acesso ao mundo exterior", disse uma promotora da cidade.
Não vejo problema nenhum. Se os ETs tem acesso, porque os mendigos não podem?
Aliás, "mundo exterior"? São os mendigos e a "Federacão da luz" trocando algumas idéias!
AQUELE ABRAÇO
Sustentabilidade... Hein?!?
Mas eu estou falando sobre isso por que uma informação me chamou bastante atenção: “a expressão 'sustentabilidade' nao é compreendida por 6 em cada 10 entrevistados. Os jovens acham que isso significa sustentar-se sozinho, ter um emprego, família, carro próprio.”
Caraca! Seis em cada dez jovens? Fiquei de cara! É muita gente!
Para mudar um pouco essa estatística, ai vai algumas definições de sustentabilidade:
1 - Segundo o WIKIPEDIA http://pt.wikipedia.org/ , entende-se “ser um meio de configurar a civilização e actividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.” http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade
2 - A instituição SustainAbility diz que “Ter sustentabilidade significa assegurar o sucesso do negócio a longo prazo e ao mesmo tempo contribuir para o desenvolvimento econômico e social da comunidade, um meio ambiente saudável e uma sociedade estável.” http://sustainabilityvitoria.blogspot.com/2007/11/definio-sustentabilidade.html
3 - "A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro", segundo WWF. http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel/index.cfm
Aquele abraço!